segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Arte e Matemática
  na diversidade do contexto escolar

                 A Matemática e a Arte, ao longo do tempo têm corrido atrás de definir simetrias. Há
               muita simetria na música [...], na escultura, na pintura, no desenho. Esta é uma idéia
          importante, porque é mais um dos elos que casam Matemática e Arte, Arte e Matemática.
(fala do professor Luiz Barco, em BRASIL, MEC, Simetria)

Baseando-se na experiência de docência na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Rita de Cássia, onde leciono as disciplinas de Matemática e Artes para uma turma de 6º ano. Diante das dificuldades encontradas por não ser habilitada em Artes, e ao mesmo instante, dos alunos terem muitas dificuldades na disciplina de matemática, por muitas vezes, o estudante não entender seu vinculo com a realidade e até mesmo, a necessidade de se estudar o história e o contexto pelo qual determinado conteúdo matemático surgiu. Sendo assim,  procurei trabalhar em conjunto com essas áreas.
No primeiro momento, para que os alunos começassem a entender que matemática e artes podem caminhar juntas. Foram criadas algumas problematizações sobre o assunto, explanadas através de slides para turma, tais como: Existe conexão entre Matemática e Arte? Quando e como surgiu essa conexão?
Existe conexão entre Matemática e Arte? Quando e como surgiu essa conexão?
Pode-se falar na relação entre matemática e artes desde o período pré-histórico, onde as expressões artísticas pelo desenho, gravura ou pintura eram encontradas nas cavernas que mostrasse que registravam imagens que julgavam importantes, e através, dessas pinturas, entre outros objetos, ossos com entalhes agrupados, ordenadamente em quantidades iguais de cinco em cinco... De quatro em quatro... Evidente que faziam matemática intuitiva, logicamente não é o que nós nos acostumamos a entender como matemática hoje.
Então, percebe-se que a matemática surgiu para resolver problemas de ordem prática , seja para diferenciar quantidades, analisar espaços ou prever o período de possíveis colheitas. Com o passar do tempo, a humanidade ampliou seu uso e a ciência adquiriu linguagem própria. Paralelamente, surgiu artes como uma forma de linguagem, como manifesto do homem em estabelecer formas de comunicação. Por exemplo, nas cavernas onde se encontravam desenhos pré-históricos, também, há formas de registro de contagens, mostrando uma conexão entre as duas áreas de conhecimento desde os primórdios.
No segundo momento, como sabemos a disciplina de artes é divindade em quatro linguagens: artes visuais, teatro, música e dança. Serão expostas atividades envolvendo matemática e música; e matemática e artes visuais.



Como observamos existe um vínculo entre artes e matemática. Mas como arte pode ajudar matemática e vice-versa nas atividades em sala de aula?

        
  Matemática e Música
A primeira atividade será a interação entre matemática e música. Os alunos deveram assistir no laboratório de informática ao vídeo que retrata a música “Aula de Matemática” de Tom Jobim. Logo após, dividiram-se em grupos de quatro alunos e criaram um parodia que retrata na letra aspectos relacionados à disciplina de matemática. Depois, com ajuda do professor, os grupos iram gravar no programa Audacity e apresentar aos colegas.


                                    
                                                       Video de ensaio da paródia

  Matemática e artes visuais 
  A última atividade será a confecção do Tangram- O quebra cabeça chinês. Podendo os alunos manter a mesma composição de integrantes no grupo. O primeiro passo será pesquisarem no laboratório de informática a história do Tangram. O porquê denominado também de Quebra Cabeça Chinês? Como também, os procedimentos para a confecção do mesmo. Após, ser realizada à pesquisa sobre a orientação do professor. O mesmo deverá entregar para os grupos folhas de ofício ou E.V.A para confeccionarem o Tangram. Ao termino dessa atividade. Juntamente com o professor os grupos deverão organizar uma apresentação em vídeo para serem apresentados para colegas e professores através da postagem no blog (http://tamiressantosdossantos.blogspot.com/) da turma. Onde um grupo ficará responsável em contar a história e curiosidade do Tangram, um a ensinar a construir o mesmo e outro, de demonstrarem atividades que podem ser realizadas com o as peças do Tangram.


Para ver mais imagens, clique aqui


Referências:                                                                             .
Professora Graciela. Arte e Matemática. Disponível em:
Acesso em 10 de novembro de 2011.


SEMMER, Simone. Matemática e Arte. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/409-2.pdf>.
Acesso em 10 de novembro de 2011.

BARBOSA, Brenda. Matemática, Poemas e Músicas. Disponível em:
Acesso em 28 de outubro de 2011.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

  
    


A relação de Educação e Comunicação

A relação entre Educação e Comunicação está interligada desde o processo histórico da evolução da humanidade. Sendo assim, desde os tempos primórdios que o homem interage com o meio ambiente para satisfazer as necessidades de sobrevivência e comunicar-se com o outro através de gestos, símbolos e desenhos para juntos formar comunidades, explorar e descobrir o mundo.
Assim, o tempo foi passando, o homem solucionando diversos problemas, para isso inovou e diversificou meios para adequar à vida humana ás tecnologias. Essas novas tecnologias que colaboraram intensivamente para a evolução do homem, permanecendo de forma significativa na sociedade, esta por sua vez faz com que surjam novas formas de pensar, analisar e cogitar sobre esses novos avanços tecnológicos  que mudaram e ainda continuam mudando a história da civilização humana . Portanto, entre educação e comunicação existe uma relação de troca, onde que uma depende da outra, no momento em que uma desenvolve-se a outra também.
Hoje, nos encontramos no auge da evolução da comunicação, ou seja, numa realidade plena de tecnologias digitais, e onde nós educadores buscamos a melhor forma de utilizar, inserir e adequar esses recursos no dia-a-dia das nossas aulas. Mas, o que se percebe que a simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma ilusória de ocultar seus problemas de fundo sob a defesa da modernização tecnológica. O problema é como inserir nas aulas/ escola essas comunicações onde que elas realmente tragam um significado positivo para o desenvolvimento na aprendizagem dos alunos e professores. Sabemos que os alunos reclamam que não agüentam mais a forma de dar aula, o tédio de ficar ouvindo um professor falando na frente com o conteúdo exposto no quadro, sendo assim, para tentar solucionar, o professor insere tecnologias, mas no qual continua obtendo o mesmo resultado, o professor falando e o aluno ouvindo, ou seja, as tecnologias são utilizadas mais para ilustrar o conteúdo do professor do que para criar novos desafios didáticos.
Analisando uma das escolas que trabalho o fato da maioria dos alunos ainda não saberem utilizar o computador, por exemplo, o simples movimento de ligar a máquina, como também, de relacionar o computador/internet simplesmente para o uso de jogos. É notório que muitos estudantes não sabem pesquisar e copiam respostas prontas.  Portanto, o ensinar e aprender estão sendo desafiador como nunca antes. Existe muita informação, múltiplas fontes, visões deferentes de mundo. Hoje, educar é mais complexo porque a sociedade também é mais complexa, como também são as competências necessárias. Precisamos repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que vale a pena fazer para aprender, junto ou separado.